1.
Defeitos/riscos:
1.1. Alguns
CRIs são High Grade demais, como os CRIs Lajes Faria Lima, que possuem
remuneração de apenas IPCA + 5,10%, talvez tenham sido adquiridos quando as
taxas estavam no chão, mas ainda serão CRIs que o fundo irá carregar com prêmio
de risco muito baixo;
1.2. Fundo
utiliza a distribuição por regime competência, algo que pode ser muito bom nos
momentos de inflação elevada, mas também significa que o fundo não fica com
CRIs com correção monetária acruada, algo que pode ser negativo em períodos de
deflação ou inflação muito baixa;
1.3.
Emissão sem direito de preferência;
1.4.
Utiliza operações compromissadas reversas, mas não possuem CRIs atrelados ao
CDI e como o custo de tais alavancagens é o CDI mais uma porcentagem, haverá
momentos em que o custo pode ser superior a remuneração do CRI;
1.5. Não
apresenta quedas relevantes quando o mercado está derretendo, ou seja, abre
menos janelas de oportunidades no secundário (estou ciente de que isso também
pode ser visto como uma qualidade). Atualização 2ª versão: em julho e agosto de
2022 está sendo negociado abaixo do VP devido a deflação;
1.6. CRIs
não possuem proteção contra deflação;
1.7.
Marcação a Mercado dos CRIs pela Intrag/Kinea apresenta bastante volatilidade;
1.8.
Combinação de emissões frequentes + emissão somente para clientes Itaú
prejudica enormemente os cotistas que operam por outras corretoras;
1.9.
Combinação de emissões frequentes com a volatilidade do VP (houve muita
captação a um VP castigado pela marcação a mercado) prejudica cotistas que não
participam das emissões, seja com dinheiro novo ou arbitrando.