1.
Defeitos/riscos:
1.1. Menos
de 15% da carteira de CRAs (Coopeavi e Granol) conta com alienação fiduciária
de imóveis ou terras e no começo do fundo essa porcentagem era ainda menor.
Outro problema relacionado é a liquidez das garantias, que é muito difícil de
determinar, como no caso dos CRAs Granol, que é um armazém de grãos em Augusto
Prestana
1.2. Concentrações
elevadas em alguns CRAs, como o Cotribá 1S e seus 21,56%, além de outros com
mais de 10% do PL. Esse defeito será minimizado com as novas emissões que tem
saído frequentemente
1.3. Aparentemente
utilizam alavancagem via compromissadas. Eu considero positivo a utilização de
alavancagens, quando bem estruturadas. Entretanto, este já é um fundo arriscado,
se ele faz alavancagem, aumenta ainda mais o risco
1.4. Taxa
de performance (10% do que exceder o CDI) que funciona como uma segunda taxa de
gestão, já que o fundo sempre vai bater essa meta tendo uma carteira de CRAs
com taxa média de CDI + 6,20%. Apesar disso, a relação Despesas/Receitas se
encontra em aproximadamente em 5% no acumulado até julho, um valor extremamente
baixo;
1.5. Nenhum
dos CRAs contam com Rating;
1.6. Não
explica como tem conseguido realizar uma distribuição que supera a Taxa Média
do fundo (CDI + 6,20% x CDI + 8,45% nos últimos 6 meses), sendo que mesmo com
alavancagem não considero viável aumentar tanto a distribuição;
1.7. Fundo
de papel negociado com bastante ágio, algo para se tomar cuidado, ainda mais
que as emissões são frequentes, que podem derrubar as cotações;
1.8.
Emissões com alto custo (quase 4%);