Fundos envolvidos: VCJR11, VCRI11, VICA11, VCRA11 e BTAL11
Breve descrição: CRI de uma empresa agrícola cujos recursos foram utilizados para financiar um projeto Greenfield, ou seja, do zero.
O que
aconteceu: Devido a atrasos com liberação de licenças a usina de
cana-de-açúcar que deveria começar a operar no primeiro semestre de 2022, teve
autorização de funcionar somente no início de 2023.
Com o atraso no início da operação o Fundo de Juros não foi capaz de absorver todo o período não operacional do projeto, e para que o CRI não ficasse inadimplente os devedores venderam outros ativos não estratégicos para honrar as parcelas do CRI.
A seguir deixo um trecho importante de uma
reportagem, o comentário da gestão Vectis e minha opinião sobre o caso:
Fonte: https://braziljournal.com/fiagros-de-vinci-e-vectis-sofrem-com-atraso-em-usina-de-cana/
Fonte: https://fnet.bmfbovespa.com.br/fnet/publico/exibirDocumento?id=441262&cvm=true
Perspectivas
futuras: Apesar da contratação da Alvarez e Marsal indicar que a saúde
financeira da empresa não esteja em perfeitas condições, acredito que seja
muito provável que o CRI seja pago, vide o empenho por parte dos devedores em
vender ativos para honrar (parcialmente) com as parcelas de juros mensais.
Identificação
do CRI: 22D0382755 (VIRGO)
Links:
Reportagem sobre o CRI:
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