1.
Defeitos/riscos:
1.1. É do
interesse da gestora estar sempre fazendo novas emissões, o que prejudica os
cotistas, pois tais emissões geralmente são utilizadas em operações em estágio
de desenvolvimento iniciais, diluindo assim as operações maduras. Além de que a
entrada de novas cotas dilui os lucros acumulados nas SPEs. Atualização 2ª
versão: bastante tempo que a gestora não faz emissão em TORD11 principalmente
por causa das cotações no secundário, mas esse empecilho para a gestora pode
ser resolvido facilmente com alguns rendimentos mais gordinhos;
1.2. Caso
Serra Verde: considero bom demais para ser verdade, há coisas que não ficaram
bem explicadas, principalmente a parte da Venda Forçada, mas ainda é muito cedo
para dizer que será um investimento bom ou ruim;
1.3. TIR
esperada dos projetos de Multipropriedade muito abaixo do esperado por mim,
segundo o RG há projetos desse segmento com rentabilidade REAL esperada de 14%.
Provavelmente a gestão está fazendo estimativas conservadoras, mas falar de uma
TIR de IPCA + 14% de projetos de risco extremo me soa estranho;
1.4. A
utilização de SPEs permite que a gestora drible a exigência de distribuição de
95% e fique “amarrando” a distribuição de rendimentos e distribuindo quando for
mais conveniente para ela;
1.5. Aumento
dos custos de construção em 2021 pode impactar a TIR dos projetos;
1.6. Multipropriedade
é algo novo no Brasil, então é de esperar que ainda vai crescer bastante,
entretanto, os projetos atuais se encontram em poucos locais, o que pode estar
ocasionando uma bolha nessas regiões;
1.7. Ser
investidor de TORD11 demanda muito tempo analisando e bastante
paciência/resiliência para passar pelos meses de rendimentos fracos;