1. Defeitos/riscos:
1.1. Padrão
construtivo bem abaixo do que é comumente encontrado em fundos imobiliários
1.2. 1/3
do fundo em comodato há mais de 3 anos, nesse tipo de contrato o fundo está
cedendo os imóveis para se livrar de custos com condomínio, IPTU, etc.
1.3. Relatos
de cotistas de longa data mostram que o BTG pouco se importa com o fundo
1.4.
Problemas de inadimplência no passado;
1.5.
Devido a alta concentração em um inquilino e a passividade da gestão é de se
esperar decisões futuras desfavoráveis aos cotistas.
2.
Qualidades:
2.1. Fundo
pertencente ao segmento de renda urbana, um dos dois que considero como mais
adequado para investidores de longo prazo
https://fiica-esperto.blogspot.com/2022/05/como-eu-faco-valuation-de-fundos_26.html
2.2. Boa
parte dos imóveis estão localizados em capitais ou regiões metropolitanas
2.3.
Lojas exigem localidades com grande fluxo de pessoas;
2.4. No
valor de mercado atual o R$/m² dos imóveis está em 1550, valor extremamente
baixo;
2.5.
Fundo com mais de uma década de existência, logo há muita inflação incorporada
aos imóveis. Em uma eventual alienação de um ou mais dos imóveis haveria muito
ganho de capital a ser distribuído. Entretanto não acredito que isso venha a
acontecer, vide que a gestão está muito acomodada.
3.
Compraria? Não, há fundos de renda urbana melhores.
4. Dicas:
4.1.
Acrescentar um gráfico de histórico de vacância.
5. Dados:
5.1. Data
da análise: 12/10/2022
5.2.
Cotação: R$ 82,96
5.3. VP:
R$ 120,20
5.4.
P/VP: 0,69x
5.4.
Contexto: SELIC em 13,75% e fundos de tijolos subindo consideravelmente devido
ao fim do ciclo de alta de juros.
5.5.
Conhecimento sobre o fundo: Baixo
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