1. Defeitos/riscos:
1.1. Risco
de ser incorporado por outro fundo, o que ocasionaria em amortização e daria
dor de cabeça na declaração de I.R. O fato da Rio Bravo ter um FII de lajes
aumenta bastante as chances de incorporação;
1.2.
Turner, que é o principal inquilino do fundo, é de um segmento (TV Paga) que
tem diminuído de tamanho a vários anos, aumentando o risco de desocupação,
parcial ou total;
1.3. Aproximadamente
¼ locado para o Banco do Brasil, que tem diminuído bastante os espaços
ocupados;
1.4. Mono
imóvel;
1.5.
Valor patrimonial dobrou de valor desde 2016, mas os rendimentos não tiveram
uma trajetória tão feliz, muito pelo contrário, o rendimento é o mesmo de 2014.
Atualização 2ª versão: no começo de 2022 conseguiu repassar a inflação para o
aluguel e aumentou bastante o rendimento.
2.
Qualidades:
2.1. Gestão
passiva;
2.2. Taxa
de administração extremamente baixa (0,25% a.a.);
2.3.
Passou recentemente por um período de vacância e conseguiu outro inquilino,
apesar de que teve que dar carência para o mesmo;
2.4. Muito
bem localizado;
2.5.
Passou por revisionais recentemente, o que é um forte indício de que os preços
praticados atualmente estão em linha com o mercado.
3.
Compraria? Não, muita concentração em um único inquilino e o risco de
incorporação por outro fundo não é desprezível.
4. Dicas:
4.1.
Acrescentar um gráfico de concentração por inquilino.
5. Dados:
5.1. Data
da análise: 01/03/2022
5.2.
Cotação: R$ 148,30
5.3. VP:
R$ 174,78
5.4.
P/VP: 0,85x
5.4.
Contexto: Inflação elevada gerando expectativa de aumento dos rendimentos em
FIIs de tijolos e poucos dias atrás HGPO11 (outro fundo passivo) recebeu
propostas para liquidar o fundo.
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