1. Defeitos/riscos:
1.1. Compra
relevante (248MM) do CRI da General Shopping, empresa listada em bolsa que dá
prejuízo recorrentemente e criou um FII (GSFI11) excessivamente alavancado,
tanto é que nunca distribuiu rendimentos, mesmo antes da pandemia;
1.2. 1/3
do PL é de FIIs, por enquanto tem feito um bom trabalho nos trades, mas
pessoalmente não gosto nem um pouco de FOFs (Atualização 2ª versão: estava
certo, não foi uma boa ideia ter se posicionado tanto em FIIs, o fundo estaria
ganhando muito mais dinheiro em CRIs);
1.3. Não
deixa claro o que é ganho de capital com CRIs e o que é correção monetária, eu
chuto que a correção esteja dentro do campo ganho de capital. Atualização 2ª
versão: Corrigiram esse ponto;
1.4. Esse
giro tão grande de CRIs é novidade pra mim e não sei dizer se é algo
sustentável (que a gestão consiga realizar por anos e anos). Atualização 2ª
versão: O fundo tem conseguido manter um bom ganho de capital com CRIs, mas
ainda fico com um pé atrás com essa dependência de giro de carteira;
1.5. Mesmo tendo uma carteira de CRIs pesada em IPCA e bastante giro de capital não conseguiu fazer distribuições de rendimentos relevantes mesmo com a inflação ultrapassando os 1% a.m.;
1.6.
Vários CRIs com taxas bem baixas, inclusive abaixo das comercializadas no TD
IPCA no momento em que escrevo (CRI IPCA + 5% x TD IPCA quase em 5,60%);
1.7.
Carteira de FIIs com poucos FIIs de papel, algo que pesa negativamente sobre a
renda recorrente do fundo;
1.8.
Alavancagem excessiva via compromissada (19,2% do PL) para um fundo que era pra
ser High Grade;
1.9. Alavancagem
em CDI e carteira em IPCA pode ser algo perigoso.
2.
Qualidades:
2.1. Sem
taxa de performance e taxa de administração em linha com o que considero
adequada, fazendo com que despesas/receitas sejam inferiores a 10%, ou seja,
sobra mais dinheiro para o cotista;
2.2.
Transparência quanto as operações de compra e venda;
2.3. Gestão
ativa da carteira de CRIs, fazendo giros constantes e obtendo ganhos de
capital;
2.4.
Carteira de CRIs bem tranquila;
2.5. Vários
CRIs devidos por FIIs, que apresentam grande geração de caixa e podemos
analisar facilmente a saúde de tais CRIs;
2.6.
Gestão ativa da carteira de CRIs, fazendo giros constantes e obtendo ganhos de
capital;
2.7.
Gestora bastante agressiva, vide os episódios de amortização do QAGR11 e proposta
de dissolução do SADI11;
2.8.
Originação própria de CRIs reduz intermediários e consequentemente reduz
custos;
2.9. Seção
“Resumo” bem interessante, acho que todo Relatório Gerencial deveria ter uma
seção assim para aqueles com menos tempo para fazer análises.
3.
Compraria? Não, essa parcela de FIIs na carteira me incomoda, acredito que o
FII seria muito melhor somente com a estratégia de ganho de capital com CRIs.
4. Dicas:
4.1. Voltar
as origens e vender essas posições em FIIs o quanto antes;
4.2.
Relatório Gerencial conta com muitas informações desnecessárias;
4.3.
Melhorar essa Taxa Média nos CRIs.
5. Dados:
5.1. Data
da análise: 26/02/2022
5.2.
Cotação: R$ 95,50
5.3. VP:
R$ 94,60
5.4.
P/VP: 1,01x
5.4.
Contexto: SELIC com 2 dígitos, IPCA abaixo de 1% nos últimos 3 meses e FOFs
pouco atrativos.
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