1. Defeitos/riscos:
1.1. Gestão
Rio Bravo tem fama de fazer emissões abaixo do VP, que é a situação atual do
fundo;
1.2. Demorou
para fazer a alocação dos recursos captados em 2020;
1.3. Fazendo
retrofit relevante no imóvel One Park, mas não vi nenhuma menção a dilação de
prazo de encerramento de contrato como contrapartida do investimento (talvez
essa informação esteja no Fato Relevante);
1.4. 30%
do fundo localizado no Rio de Janeiro, onde deve ser mais difícil repassar a inflação;
1.5. Duas das regiões onde o fundo atua estão com vacância crescente (Anchieta e Guarulhos)
2.
Qualidades:
2.1. Tellus,
com quem a Rio Bravo divide a gestão, é bem ativa em seu fundo de Lajes
(TEPP11);
2.2. Realizando
desenvolvimento/expansões, algo que proporciona Cap Rates melhores;
2.3. Imóveis
localizados próximos a grandes centros (100% Last Mile);
2.4. Conseguindo
repassar a inflação;
2.5.
Imóvel Contagem é capaz de atender as necessidades do Correios, então deve ser
um galpão muito moderno;
2.6.
Imóveis sendo “retrofitados”;
2.7. Imóvel
do RJ com contratos típicos, a vacância é alta, mas ao menos não tem vacância
mascarada por contrato atípico;
2.8. Contratos
atípicos concentrados no imóvel Contagem, que se sairia bem mesmo sem o
contrato;
2.9. Negociado
abaixo do Valor Patrimonial;
2.10.
Intenção de alavancar o fundo, algo excelente, desde que consiga boas taxas;
2.11.
Apenas 17% das receitas provenientes de inquilinos menos expressivos;
2.12.
Conseguiu reverter rapidamente o quadro de vacância existente no final de 2020.
3.
Compraria? Sim, os imóveis parecem estar bem localizados e a gestão é bem
ativa.
4. Dicas:
4.1. Indicar
porcentagem do fundo em desenvolvimento, o que daria uma melhor ideia dos
rendimentos após a conclusão dos empreendimentos;
4.2.
Fizeram um excelente estudo sobre o racional da compra do imóvel locado para os
Correios, deviam colocar um Link desse estudo para novos cotistas estudarem o
caso.
5. Dados:
5.1. Data
da análise: 23/02/2022
5.2.
Cotação: R$ 87,10
5.3. VP:
R$ 97,41
5.4.
P/VP: 0,89x
5.4.
Contexto: Fundos logísticos seguem como os queridinhos do mercado.
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