1. Defeitos/riscos:
1.1. Emissões
somente para clientes Itaú;
1.2.
Rendimentos ficaram estagnados por 10 anos, distribuiu R$ 0,70/cota em fev/2011
e até jul/2021 distribuía R$ 0,69/cota;
1.3. Valor
patrimonial crescente sem que a capacidade de distribuição aumentasse, em
outras palavras, os imóveis valem mais, mas a renda gerada por esses imóveis
não é maior;
1.4. Taxa
de gestão cara, 1,25% a.a., enquanto tem gestão cobrando 0,75% a.a.;
1.5.
Despesas em maio representaram 27% das receitas, fui verificar abril para ver
se tinha algo errado e o número foi pior ainda: 34%!!! Fui verificar 1 ano
atrás e 23%;
1.6. Aparentemente os custos de emissão são pagos pelo fundo, ou seja, não basta não ter direito de preferência, os cotistas ainda têm que pagar os custos para os clientes private;
1.7. Três
lajes corporativas no Rio de Janeiro, sendo que uma delas tem 86,51% de
vacância;
1.8. Não
me agrada essa mistura de setores (logística e escritórios), prefiro eu mesmo
calibrar a porcentagem de cada um na minha carteira;
1.9.
Quase metade dos imóveis são de lajes corporativas, segmento que estou bem
pessimista;
1.10.
Maioria dos galpões logísticos estão locados para um único inquilino, algo que
dificulta na negociação de reajustes de aluguéis, já que o inquilino nessas
circunstâncias tem muito mais poder;
1.11. O
fundo ficou para trás no quesito desenvolvimento de galpões logísticos, algo
que muitos FIIs fizeram e que deve começar a gerar resultados em breve.
2.
Qualidades:
2.1. Grande
diversificação de inquilinos e imóveis;
2.2. Sendo
negociado bem abaixo do VP;
2.3. Pelo
porte do fundo consegue manter uma grande quantidade de dinheiro em caixa sem
machucar a distribuição de rendimentos;
2.4.
Imóveis logísticos com baixa vacância, mesmo muito deles tendo contratos
típicos;
2.5.
Potencial de aumento de distribuição caso consigam diminuir a vacância e acabem
as carências;
2.6. Um
dos FIIs queridinhos dos Youtubers, logo tem muita mídia e com a recuperação da
economia a cotação pode alcançar os patamares anteriores;
2.7.
Maioria das Lajes possuem contratos típicos, então a vacância do fundo não é
disfarçada por contrato.
3.
Compraria? Não, não me agrada esse rendimento estagnado + VP subindo, é
revoltante. Além de que o fundo possui uma precificação exagerada: há fundos
com Lajes melhor localizadas e galpões de condomínio logístico.
4. Dicas:
4.1. Tirar
proveito da alavancagem, caso consiga se financiar com boas taxas;
4.2.
Realizar projetos de desenvolvimento;
4.3.
Realizar a cisão do fundo em 2 (um logístico e um de lajes), daí cabe ao
cotista decidir o que fazer com cada um;
4.4.
Elaboração de uma tabela contendo as informações dos imóveis;
4.5.
Deixar claro a porcentagem que o projeto em desenvolvimento representa no
fundo.
5. Dados:
5.1. Data
da análise: 13/12/2021
5.2.
Cotação: R$ 133,59
5.3. VP:
R$ 156,61
5.4.
P/VP: 0,85x
5.4.
Contexto: Mesmo com o risco de uma recessão o otimismo com o segmento logístico
segue de pé, enquanto isso as lajes corporativas ainda sofrem com vacância,
carências e o risco do impacto do Home Office.
Nenhum comentário:
Postar um comentário