1. Defeitos/riscos:
1.1. Fez
emissão 400 em um fundo com mais de 100 mil cotistas, o que é uma baita
sacanagem;
1.2. Taxa
de emissão cara (3,72%);
1.3.
Negociado a P/VP elevado, mas nada assustador e deve cair com a conclusão dos
projetos de desenvolvimento;
1.4. Fez
queima de caixa para impulsionar emissão.
2.
Qualidades:
2.1. Foco
em Condomínios Logísticos, que geralmente estão melhor localizados e são menos
específicos, o que facilita muito na hora de conseguir um novo inquilino;
2.2. Fundo
alavancado, apesar de que pouco (os passivos representam 8,7% dos ativos). Para
aqueles que tem receio de alavancagem, recomendo que revejam seu pensamento,
pois alavancagem é fundamental em um segmento com Cap Rates apertados como é o
logístico;
2.3.
Projetos de desenvolvimento, novamente, estratégia fundamental em um segmento
onde os Cap Rates são mínimos;
2.4. Muitos
dos galpões são multiusuário, o que facilita na hora de renegociação de
aluguéis, já que o poder do inquilino é menor;
2.5. Alta
concentração em SP, com 36% sendo Last Mile;
2.6.
Excelente Relatório Gerencial;
2.7.
Gestão ativa da carteira (expurgo de imóveis industriais herdados do TRXL11);
2.8.
Vacância baixa mesmo com a maioria dos contratos sendo típicos, o que demonstra
a qualidade dos imóveis;
2.9.
Multas elevadas para os contratos típicos.
3.
Compraria? Sim, se não fosse a emissão o único defeito seria o preço esticado
(BTLG11 é negociado com prêmio sobre os demais fundos logísticos): quando não
há defeitos no ativo, geralmente o defeito está no preço (WEGE3, MGLU3,
RADL3...).
4. Dicas:
4.1. Aumentar
a alavancagem do fundo;
4.2.
Trazer mais informações sobre os projetos em desenvolvimento;
4.3. DRE
confusa, mesmo após sua reestruturação.
5. Dados:
5.1. Data
da análise: 12/12/2021
5.2.
Cotação: R$ 102,47
5.3. VP:
R$ 100,28
5.4.
P/VP: 1,02x
5.4.
Contexto: Inflação em alta e quedas nas cotações dos FIIs de tijolos, mas o
mercado segue otimista com o mercado Logístico.
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