1. Defeitos/riscos:
1.1. Taxa
de performance de 20% é alta e possui um benchmark extremamente fácil de ser
batido (100% do CDI), de forma que a Taxa de Performance é praticamente uma
segunda Taxa de Administração;
1.2. CDI
é manipulado pelo governo;
1.3. Mistura
com CRIs IPCA, OK, tais CRIs tem bons Yields, mas FIIs com uma carteira que
mistura índices já está cheio no mercado, acredito que o principal atrativo do
VGIR11 seja a grande concentração em CDI;
1.4. CRIs
com prêmios ridículos, como o CRI da Direcional pagando 104% do CDI, que
representa 5,39% do PL. Aproximadamente 15% do PL estava em CRIs com prêmios
medíocres na primeira versão dessa análise;
1.5. CRI Aliansce 145S com remuneração de 99% do CDI, sendo que nós investidores podemos conseguir facilmente LCI com 100% do CDI com proteção do FGC. E como as taxas do fundo são aproximadamente 1,92% a.a., significa que esse CRI em questão rende CDI - 1,92%;
1.6. Descasamento IPCA x SELIC podem criar um
carrego ruim no fundo em alguns momentos, como foi visto em 2020 e 2021;
1.7.
Concentração no segmento de incorporação residencial;
1.8.
17,7% dos CRIs sem garantias reais, mas com rating internacional. Entretanto,
sendo que 14% possuem uma remuneração pífia de apenas CDI + 1,5%, ou seja, após
as taxas do fundo fica com uma rentabilidade inferior ao CDI para o bolso do
cotista.
2.
Qualidades:
2.1. Maior
facilidade de estimar os rendimentos através de correlação com dados passados;
2.2.
Poucos FIIs indexados ao CDI, logo, caso haja um aumento grande da SELIC a
manada vai sair procurando esse tipo de fundo (Edit.: Dito e feito);
2.3. Possibilidade
de personalização da exposição por indicadores;
2.4.
Maior previsibilidade dos rendimentos, se comparados a FIIs de CRIs indexados a
inflação;
2.5. CRIs
com mínimo de remuneração foi algo bem útil em tempos de SELIC manipulada;
2.6. Valor
Patrimonial bem mais estável;
2.7. O
“natural” do Brasil é termos uma taxa de juros real de no mínimo 2%, a situação
que vivemos hoje, taxa de juros real negativa, é completamente anômala e
insustentável;
2.8. Menor
flutuação dos rendimentos facilidade a realização de Trades, devido a maior
previsibilidade das cotações.
3.
Compraria? Sim, até o momento é o FII com maior proporção em CDI e com as
melhores taxas.
4. Dicas:
4.1.
Reduzir o impacto da Taxa de Performance aumentaria os rendimentos e a cota
subiria mais, abrindo brechas para novas emissões;
4.2.
Vender CRIs indexados ao IPCA, já que quem compra VGIR11 quem CDI, não IPCA;
4.3. Se
livrar o quanto antes de CRIs com remunerações patéticas.
5. Dados:
5.1. Data
da análise: 12/12/2021
5.2.
Cotação: R$ 97,16
5.3. VP:
R$ 97,13
5.4.
P/VP: 1,00x
5.4.
Contexto: Copom aumentando a SELIC em 1,5%, passando para 9,25% e com previsão
de nova alta de 1,5% na próxima reunião. IPCA segue alto, mas a inflação de
novembro deu uma pequena reduzida frente aos meses anteriores e as previsões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário