1. Defeitos/riscos:
1.1. Risco
de tomar prejuízos ao ter que fazer rebalanceamentos da carteira. Estou ciente
de que a gestão não precisa realizar as trocar imediatamente, mas se quiser
realmente seguir o índice, em algum momento terá que fazer vendas com prejuízo.
Atualização 2ª versão: uma olhada na DRE do fundo mostra que os prejuízos têm
sido frequentes
1.2. Vários fundos que não me agradam e o fundo não vai poder se livrar: BRCR11, KNCR11, BBPO11, RBVA11, GTWR11, MXRF11 e HGRE11;
1.3. SUNO30
privilegia os maiores fundos do mercado e nem sempre os maiores são os
melhores. E há muitas oportunidades nos fundos pequenos;
1.4. Se a
Suno retirar do índice um fundo como BRCR11, que o FOF muito provavelmente está
com um prejuízo acumulado bem elevado, será problemático;
1.5. A
Suno cobra Royalties pela utilização do seu nome, mas não sei dizer quem arca
por tal custo, se o fundo (cotistas) ou os gestores;
1.6. No
momento em que escrevo o fundo está com 5,9% do PL em Caixa, algo que poderia
fazer sentido em um fundo de gestão ativa como reserva de oportunidade, mas em
um fundo passivo não vejo utilidade. A não ser que seja para adequar o fundo ao
SUNO30;
1.7. Quanto
mais o fundo crescer mais difícil será se adequar ao índice e KISU11 no momento
em que escrevo já possui um PL de quase 500 milhões.
2.
Qualidades:
2.1. Ter
Suno no nome parece ser bem efetivo no marketing, vide que se trata de uma gestora
pequena (Kilima) e o fundo possui quase 67 mil cotistas no momento em que
escrevo. Esse marketing pode ser muito útil para pessoas interessadas em fazer
um trade com a recuperação do IFIX, já que fundos com bom marketing atingem
P/VP mais elevados
2.2. Fundo
relativamente recente (10/2020), então é de esperar que não possua tantas
posições em prejuízo elevado (se comparado a fundos pré-pandemia);
2.3. Sem
taxa de performance;
2.4.
Menor dependência de trades para manter a distribuição de rendimentos;
2.5. Segmento
de lajes corporativas pouco representativo (8% do PL), que tem apresentado uma
recuperação muito mais lenta do que a esperada. Muitos acreditam veemente que
as lajes ainda vão dar a volta por cima, eu acredito que o futuro é incerto
2.6. Boa
distribuição entre segmentos;
2.7. Taxa
de administração barata (0,60% a.a.);
2.8.
Administradora Vórtx;
2.9. Faz
uso de arbitragens;
2.10.
Utilização de empréstimo de ativos para aumentar a renda.
3.
Compraria? Não, não me agrada esses reajustes forçados na carteira, mas, a
depender do desconto, pode ser interessante para trades.
4. Dicas:
4.1. Alguns
meses atrás o fundo passou por modificações para ter mais flexibilidade nas
movimentações, seria interessante deixar explícito no relatório gerencial tais artifícios
que melhorem a adequação do fundo ao índice;
4.2.
Informa que 8,8% do PL estão em FIIs híbridos, mas não consegui identificar. O
único que achei foi o KNRI11;
4.3.
Informar resultados acumulados;
4.4.
Acrescentar um gráfico com o histórico de alocação por segmento;
4.5.
Informar as divergências atuais entre o fundo e o índice. Seria interessante um
gráfico comparando os dois.
5. Dados:
5.1. Data
da análise: 25/07/2022
5.2.
Cotação: R$ 7,79
5.3. VP:
R$ 8,82
5.4.
P/VP: 0,88x
5.4.
Contexto: IPCA desacelerando, SELIC em 13,25% a.a. e subindo, poucos meses para
a eleição, expectativa de que fundos de tijolos repassem a inflação e os rendimentos
cresçam e FOFs sendo negociados com bastante desconto sobre o VP.
- O objetivo do post não é denegrir o fundo, mas expor alguns defeitos e abrir uma discussão saudável
- Não aprofundo para não alongar o post, caso queira uma explicação melhor basta comentar
- Não é recomendação de compra/venda
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